“Se você quer saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje” (Provérbio chinês).

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Balneário de Atalaia, Década de 60


Na década de 60, o espaço para os habitués da praia de Atalaia, se resumia ao que ficava em frente aos bares, que eram poucos. Ainda não existia a Rodovia Sarney e as praias nessa região eram desertas, sendo praticamente inacessíveis. Nessa época, havia uma divisão na ocupação da areia da praia pelos banhistas, ou seja, havia uma apartheid social dissimulado. Do lado direito, onde existia uma torre dos salva-vidas, ficavam os “pobres” e as ‘peladas’, não!  Não é isso que vocês estão pensando, era o futebol na areia, que provocava sérios aborrecimentos causados pelas boladas nos banhistas que tomavam sol e, do lado esquerdo, os “ricos”, que iam bastante arrumados e perfumados. Tempos da doce, romântica e província Aracaju e sua região de veraneio, o “Balneário de Atalaia”, aonde toda sociedade ia aos finais de semana. Sábado à noite, passear, beber uma cervejinha e comer caranguejo ou churrasco nos Bares famosos, “Veludo” e “Vaqueiro” e no domingo pela manhã, o tradicional banho de mar, num espaço exíguo de praia. Hoje o sergipano permanece com o hábito de freqüentar a Praia de Atalaia, até com mais assiduidade, pela facilidade de locomoção, não ficando restrito ao espaço do antigo “Balneário”, hoje a bonita “Orla de Atalaia”, mas se estendendo até a região do Mosqueiro, com acessos por largas avenidas e Rodovias, que são as dos Náufragos e Sarney, ocupando democraticamente todas as praias,estas repletas de bares, alguns bonitos e modernos.
Armando Maynard

Nenhum comentário:

Postar um comentário