Com o neto Gabriel
Com o neto Felipe
Sempre gostei de ler, mas não tinha o hábito de
escrever. Um dia minha esposa criou um blog, o “Portfólio” e aí senti vontade
de publicar algo no mesmo. Queria falar do passado, mais precisamente da
memória dos cinemas de rua de minha cidade, Aracaju, que aos poucos foram
cerrando suas portas e deixando de existir, ficando na saudade as animadas
matinês dos domingos. Ainda sem ter prática de computador, comecei a escrever
usando papel ofício preso em uma prancheta e lápis grafite, sempre com uma
borrachinha colocada no lado oposto da ponta. No meu primeiro escrito, contei
como era o início da sessão do principal cinema da cidade e aos poucos fui
construindo alguns textos sobre a memória dos outros cinemas de rua. Logo pude
constatar como era difícil escrever, principalmente sabendo que depois de
publicado no blog, muitas pessoas iam ler ficando exposto a críticas e
julgamentos. Mas, aos poucos, fui vencendo todos os receios, sem nunca descuidar
antes das postagens, de ler e reler os artigos, quantas vezes fosse necessário,
na esperança de melhorar cada vez mais o texto. Postei mais de dez artigos
falando sobre os antigos cinemas de rua, passando a receber alguns comentários
de incentivo, os quais me encorajaram a criar meu próprio blog, o “Fetiche de
Cinéfilo”. Continuo achando escrever algo difícil, mas acho também que a
questão é começar - igual a se coçar. Depois da primeira frase posta no papel
(agora já usando o Word) e muita transpiração, a coisa termina fluindo. Sempre
procuro construir um texto simples e de fácil leitura, com intuito de despertar
o interesse no leitor, para que o mesmo leia o texto até o fim e sinta
disposição de comentá-lo. Nem sempre consigo, mas continuo tentando. Tempos
depois, já com alguns blogs, eis que chegam as Redes Sociais, bem, mas aí já é outra
história...
Armando Maynard
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