“Se você quer saber como foi seu passado, olhe para quem você é hoje. Se quer saber como vai ser seu futuro, olhe para o que está fazendo hoje” (Provérbio chinês).

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O Mídia Depressa Armando Maynard e Sua Vida Digital


Com o neto Gabriel

Com o neto Felipe

Sempre gostei de ler, mas não tinha o hábito de escrever. Um dia minha esposa criou um blog, o “Portfólio” e aí senti vontade de publicar algo no mesmo. Queria falar do passado, mais precisamente da memória dos cinemas de rua de minha cidade, Aracaju, que aos poucos foram cerrando suas portas e deixando de existir, ficando na saudade as animadas matinês dos domingos. Ainda sem ter prática de computador, comecei a escrever usando papel ofício preso em uma prancheta e lápis grafite, sempre com uma borrachinha colocada no lado oposto da ponta. No meu primeiro escrito, contei como era o início da sessão do principal cinema da cidade e aos poucos fui construindo alguns textos sobre a memória dos outros cinemas de rua. Logo pude constatar como era difícil escrever, principalmente sabendo que depois de publicado no blog, muitas pessoas iam ler ficando exposto a críticas e julgamentos. Mas, aos poucos, fui vencendo todos os receios, sem nunca descuidar antes das postagens, de ler e reler os artigos, quantas vezes fosse necessário, na esperança de melhorar cada vez mais o texto. Postei mais de dez artigos falando sobre os antigos cinemas de rua, passando a receber alguns comentários de incentivo, os quais me encorajaram a criar meu próprio blog, o “Fetiche de Cinéfilo”. Continuo achando escrever algo difícil, mas acho também que a questão é começar - igual a se coçar. Depois da primeira frase posta no papel (agora já usando o Word) e muita transpiração, a coisa termina fluindo. Sempre procuro construir um texto simples e de fácil leitura, com intuito de despertar o interesse no leitor, para que o mesmo leia o texto até o fim e sinta disposição de comentá-lo. Nem sempre consigo, mas continuo tentando. Tempos depois, já com alguns blogs, eis que chegam as Redes Sociais, bem, mas aí já é outra história...

Armando Maynard

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