José Carlos Maynart Garcez Vieira, conhecido como “Zé do Cartório”, pessoa generosa e de bem com a vida. Aqui fotografado em momento de descontração junto à família.
Nos anos 60, os pais de Zé Carlos, Tio Aminthas e Tia Layra, moravam na Rua Dom José Thomaz, esquina com Rua Riachuelo, onde hoje se encontra o Edifício de nome "Aminthas Garcez", homenagem prestada pela Construtora de Olimpinho. Era uma casa grande e lá no fundo ficava a espaçosa e ventilada varanda, com um tradicional balanço de ferro e uma rede, onde eu e meus primos (Sérgio, Beto e Sílvio), ficávamos a bater papo com os irmãos mais novos de Zé (Eduardo, Aminthas, Paulo e Henrique). Nessa época, lembro-me dele a consertar seu carro no quintal, embaixo de um coqueiro, bem ao lado da garagem onde era guardado o Aero Willys de seu pai, que ao sair para o Cartório cedinho pela manhã, passava pela janela de seu quarto, que dava para o corredor de entrada da garagem, dando uma ‘buzinada despertadora’, para que Zé não se atrasasse na sua ida para o trabalho. Uma vez, eu e seus irmãos, íamos ao cinema no centro e ao o vermos Zé saindo de carro, pedimos que nos desse uma carona até o centro, quando ele, pacientemente, disse que não podia pois tinha que fazer um trabalho na Salina (onde hoje fica localizado o Shopping Jardins). Insistimos e ele sempre dizendo que não podia, mas mesmo assim entramos no carro e aí ele nos levou para a Salina, e de lá tivemos que voltar de ônibus para que desse tempo de alcançarmos a sessão da matinê, que era somente uma. Bons tempos, boas lembranças.
Armando Maynard
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